Dinâmicas profissionais
Segundo Bastos (2006), devido à mudanças econômicas, tecnológicas e socioculturais, (entre outras), surge cada vez mais a necessidade de psicólogos (em diversificadas áreas), no contexto geral da vida pessoal de cada cidadão. Apesar de identificarmos mudanças na atuação psicológica, como transformações de concepções, práticas, de formas de inserção no mercado, tipo de clientela atendida (etc.), ainda há grande parte dos profissionais que são limitados a áreas tradicionais; como por exemplo: a área escolar, que sempre é voltada para instituições particulares, poderiam também abranger instituições públicas e situações mais populares; na clínica, deve-se atender às necessidades pessoais do paciente, rompendo o tabu de ‘’psicoterapia’’ e consultório fechado; na área social, apesar de ter uma área e atuação bem diversificadas, a mesma poderia também envolver-se com grupos de baixo poder aquisitivo (como meninos de rua, grupos de sem-terra, grupos étnicos como negros e indígenas; e por fim, na área organizacional e do trabalho, poderiam ser inclusas as organizações sindicais.
Outro aspecto que pôde ser observado no texto de Bastos (2006), é a necessidade de se transitar em diversas áreas, como em equipes multiprofissionais, para que se adquira cada vez mais conhecimentos, que extrapolam o campo da psicologia. Preocupa-se também em gerar conhecimentos e informações (técnicas, dinâmicas) apropriados à realidade em que vivemos e atuamos; não deixando de lado o fato de que trabalhamos não só com o individual/indivíduo, mas também com o coletivo, ou seja, o indivíduo dentro do seu contexto social.
Reivindica-se então uma postura mais ativa do psicólogo de: ter autonomia para buscar conhecimento, e também se ajustar a ele; buscar manter-se atualizado e produzir conhecimento a partir de sua experiência.
A ampliação do leque se situações em que o psicólogo torna-se presente, diversificando os problemas com que lida, a clientela que atende e os