inclusão digital
Nos últimos tempos, um fenômeno social se transformou em outro fator de exclusão social, aumentando ainda mais a marginalização de muitas pessoas: a informatização das comunicações. Esse instrumental é de extrema importância e influência na vida das pessoas e da sociedade na medida em que desenvolveu (e continua desenvolvendo) novas formas de interação social e de fluência das dinâmicas financeiras. Desse modo, algumas das diferenças sociais pré-existentes se acentuaram ao proporcionar novas oportunidades de vida a quem tem acesso a esses recursos e simultaneamente marginalizar ainda mais quem não os tem.
O Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2005, realizado pelo IBGE, estimava um total de pouco mais de 32 milhões de pessoas com acesso à informática; Pouco depois (setembro de 2007) o IDGNow já computava 36,9 milhões de usuários brasileiros. Apesar do crescimento constante desses números, os totais ainda são pequenos, se analisados em relação à população brasileira como um todo.
Visto esse problema, parte da sociedade começou a se preocupar e a agir no sentido de diminuir o abismo eletrônico constatado. Ações de inclusão digital vêm tentando proporcionar o acesso à informática a um maior número de pessoas, principalmente viabilizando o seu acesso aos computadores. No entanto, a inclusão digital é entendida por muitos integrantes dessas ações como um simples treinamento técnico no uso da máquina e dos programas, como editores de texto, verificadores de e-mail, mensageiros instantâneos e outros programas mais populares e usados. Sem dúvida esse pode ser um primeiro passo. Porém, a inclusão