inclusão digital
A exclusão digital é um conceito dos campos teóricos da comunicação, tecnologia da informação, história e outras humanidades, que diz respeito às extensas camadas das sociedades que ficaram à margem do fenômeno da sociedade da informação e da expansão das redes digitais. Contraste-se este conceito, por oposição, com a inclusão digital. No Brasil, o termo “exclusão digital” é mais usado para se referir ao problema, indicando o lado dos excluídos, enquanto em outros idiomas os termos equivalentes a “brecha digital” ou “fissura digital” são preferidos. Os dois termos, porém, não são sinônimos perfeitos, pois enquanto "exclusão digital" se refere apenas a um dos lados da questão, "brecha digital" faz referência à própria diferença entre excluídos e incluídos. A exclusão digital é atualmente um tema de debates entre governos, organizações multilaterais (ONU, OMC), e o terceiro setor (ONGs, entidades assistencialistas). Políticas de inclusão digital incluem a criação de pontos de acesso à internet em comunidades carentes (favelas, cortiços, ocupações, assentamentos) e capacitação (treinamento) de usuários de ferramentas digitais (computadores, DVDs, vídeo digital, som digital, telefonia móvel). As comunidades carentes, os mais pobres e pessoas com uma posição econômica desprivilegiada são excluídas digitalmente, pois não tem acesso à tecnologia. A inclusão digital pode ser considerada como democratização das tecnologias. Esse assunto tem sido muito repercutido no Brasil pelas dificuldades encontradas para a implantação. Incluir uma pessoa digitalmente não apenas "alfabetizá-la" em informática, mas sim fazer com que o conhecimento adquirido por ela sobre a informática seja útil para melhorar seu quadro social. Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. Desde o início de 2005, foi implantado pelo Governo Federal um projeto de inclusão digital:Computador para