Drenagem superficial
Para entrar no âmbito da drenagem de rodovias ou mais especificamente na drenagem superficial, torna-se necessário saber os efeitos das águas pluviais superficiais e profundas que prejudicam as obras em andamento e as rodovias concluídas. A ação dessas águas pode se manifestar através de acidentes de naturezas distintas ,tais como: escorregamento e erosão de taludes ,rompimento de aterro,entupimento de bueiros, queda de pontes diminuição da estrutura de pavimentos, variação de volume de solos mais expansivos, destruição
do
pavimento pela pressão hidráulica , oxidação e envelhecimento prematuro de asfalto. Esse trabalho é destinado ao estudo da drenagem superficial de rodovias e os dispositivos utilizados nesse tipo de drenagem, tais como: saídas d`água, caixas coletoras, bueiros de greide, dissipadores de energia; que correspondem a um conjunto de medidas tomadas no sentido de afastar as águas que escoam sobre a superfície da rodovia ou nas proximidades da mesma.
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DRENAGEM SUPERFICIAL DE RODOVIAS
1. SAÍDAS D`ÁGUA
São dispositivos de transição que conduzem as águas captadas por sarjetas de aterro para as descidas d’água. Algumas vezes são chamadas entradas d'água. Figura. 1 Saídas d`água .
Localizam-se nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de aterro, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto à pontes, pontilhões e viadutos e - algumas vezes- nos pontos de transição entre corte e aterro. São posicionadas nos acostamentos ou em alargamentos próprios para sua execução. Devem ter uma seção tal que permita rápida captação, sendo um método eficiente para tanto o rebaixamento gradativo conjugado à uma largura suficiente. O rebaixamento da borda deve ser controlado com rigor, e considerado nas notas de serviço de pavimentação.
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1.1 SEÇÃO TIPO
Figura. 2 Seção tipo.
Devem obedecer aos projetos-tipo do DENIT e são projetadas de acordo com sua localização:
Quando a saída está