dispositivos de drenagem superficial
1.1 Dispositivos de Condução Superficial
1.1.1 Dispositivos e sua FunçÕES
1.1.1.1 Valeta de Proteção de Corte
A valeta de proteção de corte, como o nome indica, é um dispositivo de captação do escoamento superficial em terreno natural, necessário para que este escoamento não atinja o talude de corte provocando sua erosão.
1.1.1.2 Sarjeta de Corte ou Valeta de Pé de Corte
A sarjeta de corte ou valeta de pé de corte, é o dispositivo de coleta, longitudinal, que realiza a captação das águas da plataforma e do talude de corte adjacente.
A sarjeta de corte encaminha as águas para o ponto de transição entre corte e aterro, onde deságua em valeta de pé de aterro, ou em uma caixa coletora de bueiro de greide. Na figura 6.1.1.2, se a dimensão variável da sarjeta resultar maior que 2.0m, pelos cálculos, deve-se substituir por seção trapezoidal.
1.1.1.3 Sarjeta de Aterro
A sarjeta de aterro é o elemento longitudinal responsável pela interceptação das águas da plataforma estradal, que potencialmente podem erodir a borda externa do acostamento, ou seja, o topo do talude de aterro.
Na sarjeta de aterro devem existir saídas d’água, que encaminham o fluxo para rápidos ou descidas em escada, que por sua vez, alcançam a valeta de pé de aterro, que conduz a água drenada ao talvegue natural. Na Figura 6.1.1.3, a dimensão variável da sarjeta depende do critério de inundação admissível; em geral adota-se no máximo 2,0m.
1.1.1.4 Valeta de Pé de Aterro
As valetas de pé de aterro são elementos longitudinais, do tipo canaleta, localizados nas proximidades do pé de aterro, ou seja, na interseção do talude de aterro com o terreno natural.
As valetas têm por objetivo a interceptação de águas no terreno natural, que poderiam correr pela interseção, provocando erosão, e a condução de águas da drenagem da plataforma, de cortes e de taludes do próprio aterro, para o talvegue transposto pela rodovia.
1.1.1.5 Valeta de Canteiro