Dimensões de estilos cognitivos
Apesar das varias concepções a respeito de estilos cognitivos dadas por diferentes autores, esses estilos condizem com a maneira que o aprendiz tem de processar, gravar e entender uma nova informação e se referem as caracteristicas (fatores biologicos) da estrutura cognitiva da pessoa e que podem variar com novos acontecimentos do meio desse individuo.
No processo de aprender, a maneira como o indivíduo recebe, processa e usa as informações ou o modo característico que as pessoas preferen para conceituar e organizar os estímulos do mundo, determinam estilos cognitivos (BARIANI, 1998). O conceito não se relaciona com questões de eficiência, ou niveis de desempenho na aprendizagem, podendo, assim, serem eleitos adequados ou não a determinadas situações. Com isso, temos os estilos cognitivos como o modo que um indivíduo usa suas habilidades intelectuais para diferentes contextos, logo, não temos um estilo melhor que o outro. Esses estilos podem ser observados e identificados facilmente dentro do ambiente de aprendizagem, o que torna possível uma configuração de métodos instrucionais e planejamento de currículos adequados, assim como utilização diferenciada de sistemas avaliativos de acordo com a estrutura cognitiva apresentada pelo aluno. De acordo com Hayes e Allinson (1994), modelos diversificados e medidas individuais diferenciadas de estilos cognitivos podem ser encontrados apenas na leitura. Essas dimensões apresentadas indicam uma gama de conceitos que muitas vezes de sobrepões. Normalmente, alguns autores classificam as dimensões em dois grupos: as serialistas e as holísticas. Distacam Bariani e Santos (2000), que os estilos cognitivos em suas dimensões, já identificadas e descritas, as com maior destaque no campo de estudo e importancia são: convergência x divergência de pensamento; holista x serialista; reflexividade e impulsividade de resposta; dependência x independência de campo.
Nesses estudo