Dificuldades metodológicas das ciências humanas
Sabe-se que durante o século XVII as ciências naturais tiveram um grande impulso devido a sua metodologia, objeto, e resultados satisfatórios. Concomitante a isso, as ciências humanas estavam longe de ter objeto e métodos eficazes para obter resultados efetivos, assim, as ciências humanas perderiam seu status de cientificidade.
De tal modo, acreditavam-se que as ciências humanas precisavam de um método rigoroso que lhes permitissem maior domínio acerca de seu campo de pesquisa. Contudo, perplexos com os resultados obtidos pelas Ciências Naturais, os primeiros pensadores humanistas recorreram aos métodos experimentais advindos das práticas positivistas. Citam-se como exemplo algumas experiências históricas como as de Pavlov e entre outras, que pretendiam ter descrição, exatidão e causalidade. Obviamente, surgiram críticas, pois a proposta empirista nunca obteve êxito de ter aceitação na comunidade filosófica.
Como a proposta empirista não é plenamente aceita dentro da comunidade filosófica, surgem criticas pontuais que terá em Hegel um dos maiores expoentes. Trata-se da proposta Iluminista.
Hegel foi dos filósofos que tentou demonstrar uma nova conceituação sobre o que é realidade, ele mostra que não há fato bruto, ou objetividade pura, mas sim fato histórico. Ela ( realidade) é uma construção bem estruturada a partir do processo histórico de elaboração dos modelos representativos e explicativos em que o motor é uma composição de contradições dialéticas. A realidade agora é o tecido da história para Hegel, o caminhar da cultura no tempo. Também é cunhada uma nova conceituação de verdade que é a compreensão da dinâmica história de manifestação cultural, em seu engendramento ( construção). Ressalta-se que a filosofia de Hegel assume caráter fortemente idealista, como ficaria mais tarde conhecida. Karl Marx, seguidor de Hegel, toma sentido oposto ao seu predecessor, negou a orientação idealista do seu