Diferença entre solução de contraste no sistema analógico e digital
Em 1980, visando a aplicações médicas, a Fuji Film® do Japão desenvolveu um detector bidimensional denominado image plate para radiografias, com o objetivo de substituir o filme radiográfico tradicional. Desde então, a necessidade de reduzir a dose de radiação e de proporcionar melhor contraste de imagem com baixo ruído tem sido um grande incentivo para as pesquisas de novos sistemas de armazenagem da imagem diagnóstica latente. A substituição da radiografia com telas intensificadoras por sistemas computadorizados trouxe muitas vantagens operacionais, tais como o arquivamento eletrônico e o pós-processamento da imagem.
Neste campo da radiografia computadorizada, o conceito de qualidade da imagem diagnóstica tem novos significado e interpretação, devido aos atributos únicos e dinâmicos das imagens geradas neste sistema, sendo que o contraste e o brilho final da imagem podem ser manipulados com o pré-processamento do sinal digital. Entretanto, esta mesma característica pode ocultar falhas técnicas e implicar aumento de dose no paciente para uma determinada técnica. Assim sendo, surgiu a necessidade da aquisição de novos conhecimentos, conceitos e a alteração de procedimentos existentes, ou seja, um conjunto novo de problemas a serem solucionados veio à tona. A dose absorvida pelo paciente também é uma das características a ser controlada em cada sistema, visto que a manipulação da imagem gerada pode mascarar doses excessivas. Além disso, as diferentes tecnologias de sistemas digitalizados disponíveis possuem eficiências de conversão de sinal e resoluções muito diferenciadas e podem acarretar num aumento de dose na realização do exame (intrínseco a cada tecnologia), principalmente se comparadas a um sistema de filmes.
Em razão dessas diferenças, intrínsecas à tecnologia de imagem digital, calibrar estes sistemas para a obtenção da menor dose necessária para atingir a qualidade diagnóstica da