biodegradados
Antonio M.G.Tommaselli
CAPÍTULO 3 - PROCESSO FOTOGRÁFICO E
IMAGEAMENTO ELETRÔNICO
3.1 INTRODUÇÃO
Os dados utilizados na Fotogrametria e Sensoriamento
Remoto
são
oriundos
de
sensores
que
captam
radiação
eletromagnética, transformando esta radiação em uma imagem que pode ser analisada, tanto por um operador humano, quanto automaticamente pelo computador.
Na Fotogrametria convencional, o meio mais utilizado de aquisição de informação é a fotografia convencional. Mais recentemente, têm sido
utilizadas
imagens
digitais, obtidas
diretamente da cena por meio de uma câmara digital ou através da digitalização em “scanner” de uma foto convencional.
3.2 FORMAÇÃO DA IMAGEM
Fotogrametria Básica - -Processo Fotográfico e Imageamento Eletrônico
Antonio M.G.Tommaselli
Para entender o processo de formação da imagem em uma câmara, pode-se recorrer ao modelo de câmara de furo (ou buraco de agulha). Esta câmara é constituída de uma caixa escura, na qual é feito um pequeno orifício por onde passará a luz. Na face oposta ao orifício pode ser colocado um negativo fotográfico, que será impressionado pela luz proveniente do orifício (Figura 3.1).
Como a quantidade de luz que penetra no orifício é muito pequena, a emulsão é sensibilizada lentamente. Se o orifício for ampliado, para aumentar a quantidade de luz, a imagem sofrerá um borramento (Figura 3.1 b). A maneira de evitar este borramento é substituir o orifício por uma lente, podendo-se, então aumentar a abertura mantendo-se a imagem focalizada.
No caso da câmara de furo as distâncias objeto são irrestritas. Isto não ocorre nas câmaras de lentes, cujo processo de formação de imagens é baseado na equação das lentes:
1 1 1
p q f
3.1
Quando a distância objeto tende ao infinito, então q ≅ f. É o caso das câmaras aéreas, que são fabricadas com a focalização no
infinito.