Diferentes contextos, diferentes significados, diferentes classificações
diferentes significados,
diferentes classificações
1 Disciplina Fundamentos teóricos da classificação bibliográfica
Nome Dulce Maranha Paes de Carvalho
Rio de Janeiro, dezembro de 2011
Diferentes contextos, diferentes significados, diferentes classificações
1. Diferentes contextos O ato de classificar faz parte da história da humanidade e a evolução de seu conhecimento, pois, na medida em que este se amplia, cria-se a necessidade da ordenação desses novos saberes adquiridos. Esta atividade foi inclusive conceituada como um “processo mental” pelo bibliotecário inglês James Duff Brown, que, em 1898, “estabeleceu que a classificação era um processo mental constantemente executado de forma consciente e inconsciente por qualquer ser humano, ainda que não reconhecido como tal” (KAULA, 1984). De forma semelhante, Araújo (2006, p. 118) diz que:
Todos os seres humanos classificam a todo momento as outras pessoas e os objetos do mundo, com quem e com os quais se relacionam, incessantemente. Todas as nossas ações no mundo são envolvidas por atos classificatórios.
Já Siqueira (2010, p. 38) acrescenta a esse conceito um componente importante e que sempre estará presente nos sistemas classificatórios criados pelo homem – a sua contextualização. Como exemplo, citamos o seguinte trecho:
A necessidade de sistematizar o conhecimento é antiga, já que remonta à tentativa humana de representar e ordenar o mundo externo. Tal tarefa não é fácil, já que a categorização dos processos de conhecimento leva em conta parâmetros histórico-sociais, o que dificulta uma delimitação espaço-temporal, não permitindo, portanto ter um caráter permanente.
Ainda destacando a importância do contexto nos sistemas classificatórios, em suas considerações finais, Siqueira (2010, p. 47) diz:
É notório