Diferencas-entre-motores
O princípio de funcionamento dos motores de quatro tempos na edição 45 esteve à diferença fundamental entre os diesel e os de gasolina. Hoje, falaremos mais sobre este tema.
Podemos começar com os de gasolina. Durante o processo de admissão (link na imagem) ingressa uma mistura homogênea de ar e combustível que, idealmente, está dentro da denominada 'relação estequiométrica'; quer dizer, que as quantidades de ar e combustível estão relacionadas entre si para que aconteça uma combustão perfeita (dizendo isto de maneira mais simples, nem muito rica nem muito pobre, só idealmente, porque na realidade isto não é tão assim). Essa mistura, após ser comprimida, se acende graças a uma faísca que há entre os eletrodos da vela no momento exato em que ela é necessária. A partir Dalí, o ciclo continua com a expansão conforme já observamos, e é igual nos dois tipos de combustíveis.
Nos motores diesel, a combustão se inicia de maneira diferente. Com a compressão do ar dentro do motor ele aumenta sua temperatura para manter um equilíbrio que considera a pressão, o volume e a temperatura (isto surge dos princípios de Boyle-Mariotte e Charles e Gay Lussac), e pode ser comparado com a forma em que se aquece um inflador ao ser utilizado. A relação de compressão em um motor diesel é tão grande (superior que a de um a gasolina) que a temperatura do ar na câmera de combustão é de vários centos de graus no final do processo de compressão. Esta temperatura é suficiente como para que o combustível possa se acender por si mesmo bastando para isso o contato com o ar quente. E por esse motivo que, durante a fase de admissão, o único que pode entrar no motor é o ar, já que em caso de se comprimir junto com o combustível, aconteceria a ignição da mistura muito antes de chegar ao ponto morto superior. Assim, o combustível é injetado em alta pressão só quando deve começar a combustão.
Como já dissemos, a partir do início da combustão, ambos