dietoterapia - pancreatite
Na pancreatite aguda a dor esta associada aos mecanismos secretórios de enzimas pancreáticas e bile, portanto, a terapia nutricional é ajustada para fornecer o mínimo de estimulações desses sistemas. Durante as crises agudas, o pâncreas é colocado em repouso e toda a alimentação oral é negada, mantendo somente a hidratação intravenosa. Nas crises menos graves, uma dieta liquida clara com poucos lipídeos pode ser oferecida por alguns dias. A dieta deve ser progredida conforme a tolerância do paciente, uma vez iniciada a nutrição oral, deve-se ingerir alimentos facilmente digeríveis, manter uma dieta com baixo teor de gordura, evitar carnes gordurosas, frituras, pães, massas, biscoitos, leite integral, queijos feitos com leite integral, doces ou qualquer sobremesa que contenha gordura hidrogenada, preferir alimentos menos gordurosos, como carnes magras, sem gordura e sem pele, leite desnatado, pães e biscoitos integrais, verduras , legumes , frutas, fracionar a dieta em seis refeições pequenas, aumentar a ingestão protéica, aumentar gradativamente a ingestão calórica. Em contraste com a pancreatite aguda, a pancreatite crônica geralmente está envolvida insidiosamente durante muitos anos. O objetivo da terapia para pacientes com pancreatite crônica é prevenir mais dano ao pâncreas, diminuir o numero de crises de inflamação aguda, aliviar a dor, diminuir a esteatorreia e corrigir a desnutrição. Os pacientes com pancreatite crônica estão sob risco aumentado de desenvolver desnutrição protéico-calórica devido á insuficiência pancreática e ingestão oral inadequada resultante da dor pós-prandial. A dieta normalmente é oral, mas a nutrição enteral pode ser usada quando a oral for inadequada. A dieta deve ser de baixo teor de gordura, assim como a dieta para pancreatite aguda, porém na pancreatite crônica há necessidade de suplementação de enzimas