Dietoterapia nos distúrbios cardiovasculares
O papel da dieta nos distúrbios cardiovasculores é um pouco controverso. Alguns dizem que apóiam a relação que existe entre altos níveis séricos e colesterol e o aumento da incidência de aterosclerose,doenças coronarianas, hipertensão e acidentes vasculares, já outros dizem não ter provas suficientes que mostrem o papel da dieta nos casos de distúrbios cardiovasculares, mas sim que a dieta é mais um fator de risco.
Não é da competência da enfermeira prescrever dietas ao paciente, mas elas devem estar capacitadas em conhecimento sobre as dietas dos mesmos.
Hiperlipoproteinemia
É caracterizada pela elevação das taxas de lípides ligadas às seroproteínas. Quem transporta as lípides insolúveis em meio aquoso são as lipoproteínas. Alterações do metabolismo dos lipídios causam elevação dos níveis séricos de colesterol ou de triglicérides, ou dos dois. Este aumento pode vir como uma perturbação primária ou secundária. A hiperlipoproteinemia primária é hereditária e um dos seus resultados pode ser a aterosclerose prematura em crianças e adultos. A hiperlipoproteinemia grave pode ter como resultados dores abdominais recurrentes e pancreatite aguda.
As hiperlipoproteinemias são classificadas em 5 tipos:
1. Hiperlipoproteinemia Tipo I: Hiperquilomicronemia
É um distúrbio raro, caracterizado pela incapacidade de clarificar os quilomícrons (gorduras da dieta) do sangue.
Tratamento: O único tratamento é a dietoterapia.
Dietoterapia:
- Para crianças com menos de 12 anos: Contém de 10 a 15 gramas de gordura por dia;
- Para o adulto: 25 a 35 gramas por dia;
- Não é restrito a ingestão de colesterol e a relação entre as gorduras polinsaturadas e as saturadas não são importantes;
- Não é limitada a ingestão de proteínas e hidratos de caborno e a cota de hidratos de carbonos dever ser elevada para poder fornecer a quantidade adequada de calorias;
- O álcool não é aconselhado; Para saber quanto de gordura deve-se ingerir