Fisiopatologia
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
A pressão arterial sistêmica (HAS) é determinada pela multiplicação do débito cardíaco pela resistência periférica, assim quando o diâmetro do vaso diminui a resistência aumenta e consequentemente a pressão, efeito contrário ocorre por exemplo em uso de vasodilatadores, como por exemplo fármacos, que fazem com que a pressão diminua.
Vários sistemas mantém o controle da pressão os principais são o sistema nervoso simpático (SNS) para o controle a curto prazo e os rins para o controle a longo prazo.
Em resposta a queda na pressão o SNS secreta noradrenalina, vasoconstritor, que eleva a pressão arterial, pois este atua nos nas pequenas artérias e arteríolas e aumenta a resistência periférica dos vasos. Distúrbios que promovem a superestimação do SNS como por exemplo distúrbios das adrenais ou a apneia do sono podem promover a elevação da pressão arterial.
O rim controla o volume do líquido-extracelular, a secreção de renina, que ativa o sistema renina-angiotensina. Normalmente a elevação de pressão arterial sistêmica é multifatorial, normalmente pela resistência periférica aumentada, que aumenta a força do ventrículo esquerdo do coração para bombear sangue com o tempo pode acontecer insuficiência cardíaca.
Variantes genéticas no sistema renina-angiotensina, principalmente na enzima conversora de angiotensina têm mostrado relação com a hipertensão arterial. Alterações na angiotensina também podem provocar inflamação nas paredes dos vasos, o que predispões a hipertensão.
A HAS normalmente também ocorre com outros fatores de risco para doença cardiovascular, incluindo a obesidade visceral, resistência à insulina, concentrações elevadas de triglicerídeos e baixas de colesterol HDL. Três fatores ou mais destes é realizado o diagnóstico de síndrome metabólica. Não está esclarecido se um ou mais fatores de risco precede o outro ou de eles ocorrem simultaneamente.
O acúmulo de gordura visceral sintetiza maior