Didática
Inicialmente a didática tinha um foco nos estudos privados e individuais, com o professor prescrevendo o método de estudo, matéria e horário. Os estudos tinham ênfase na repetição, verificação do estudo, correção e o questionamento das coisas. O professor estimulava o desafio e a competição, pois eram elementos cognitivos da didática. A didática até então buscava compreender um ensino técnico para o estudo, inflexível. Com o passar do tempo, a didática foi se transformando num elemento mais flexível. A ênfase da mesma passou a ser um estudo centrado no professor que transmitia a todos os alunos, indiferentemente. Ou seja, com o passar do tempo, o próprio professor adotou uma nova forma de didática, facilitando a aprendizagem, passando de uma forma fechada para um ensino flexível. Nesta nova fase, a didática passa a ser o conjunto de regras visando disciplinar o ensino, essa é a forma que podemos visualizar a didática atualmente. A didática sofre influências do escolanovismo, que acentua o caráter prático-técnico do processo ensino-aprendizagem e cita que o problema educacional passa a ser uma questão escolar e técnica. A principal preocupação da escola passa a ser o ensinar bem, a qualidade do ensino, mesmo que para poucos.
O papel da didática na formação do educador
A didática é mesmo uma ferramenta imprescindível para a formação do educador, a mesma visa principalmente a capacidade do professor em planejar, criticar, avaliar e adaptar as suas condições de trabalho. Segundo Candau “o papel da didática destina-se a atingir um fim a formação do educador”, ou seja, o professor não pode em momento algum deixar de trabalhar a didática, pois ela faz parte de sua vida profissional. O papel do educador também é fazer com que os alunos busquem novos conhecimentos de forma sistematizada e com isso, mostrar-lhe que com suas próprias pesquisas pode esclarecer o que é obscuro. Após o processo de formação de professores, é viável que busque uma