Dicionário Etimológico
Ricardo Santos Simões
João Henrique Rodrigues Castello Girão
Gisela Rodrigues da Silva Sasso
Rinaldo Florencio da Silva
Luís Garcia Alonso
Sergio Ricardo Marques
INTRODUÇÃO
A medicina, como uma das mais antigas atividades do homem, desenvolveu uma linguagem própria que, ao leigo, se afigura de difícil entendimento. Do mesmo modo, o estudante da área biológica se assusta no início do curso devido a tantas palavras novas que deve aprender e tem dificuldades em memorizar. Isso ocorre principalmente no primeiro ano do curso onde tem que aprender os nomes das inúmeras partes do corpo humano (Anatomia, Histologia e Embriologia) cujas palavras têm origem no grego e no latim. Para facilitar a memorização e o aprendizado dessa terminologia, que é á base de todo o aprendizado morfológico, algumas noções sobre a formação das palavras que originaram tais termos são muito úteis.
Os nomes das estruturas como as conhecemos, na atualidade, advêm principalmente dos estudos de antigos povos que derem inúmeros nomes para a mesma estrutura. Para normatizar esses nomes foi criada uma terminologia baseando-se principalmente no latim. Em conseqüência, os termos biológicos existentes foram trduzidos desse idioma para as várias línguas existentes. Deve ser mencionar que a maioria dos termos é de origem grega ou romana, que sofreram alterações e que se mantiveram nas línguas atuais. Nesse sentido temos várias sociedades que se preocupam com a normatização dos nomes das estruturas, de tal maneira que vários congressos são realizados nesse sentido, visto que com a globalização, há a necessidade de uniformizar essa linguagem, para que todos possam se comunicar.
Os termos utlizados na morfologia têm a vantagem de expressar em poucas palavras fatos e conceitos que, de outro modo, demandariam locuções e frases extensas. Cada termo utilizado nas aulas de morfologia, tal como ocorre em outras áreas do conhecimento humano, caracteriza um