Dicionario
Os dicionários remontam aos tempos antigos. Acredita-se que o dicionário tenha se originado na Mesopotâmia por volta de 2.600 a.C., feito em tabletes com escrita cuneiforme, ele informava repertórios de signos, nomes de profissões, divindades e objetos usuais, que funcionavam como dicionários unilíngues. Os gregos no século I criaram os lexicons para catalogar os usos das palavras da língua grega. Os gregos e os romanos já os utilizavam para esclarecimentos de dúvidas, termos e conceitos. Todavia, não eram organizados em ordem alfabética. Limitavam-se às definições de termos linguísticos ou literários. Foi somente no fim da Idade Média que houve o surgimento de dicionários e glossários organizados alfabeticamente. Quando as glosas desses manuscritos latinos tornaram-se numerosas, os monges as ordenaram alfabeticamente para facilitar a localização. Com isso, surgiu uma primeira tentativa de dicionário bilíngue latim-vernáculo. Com o advento da imprensa, no século XV, alavancou-se a difusão e o uso de novos dicionários. O estilo de dicionário que usamos atualmente foi incorporado no renascimento com o objetivo de traduzir as línguas clássicas para as modernas em função da bíblia 1 .
Tipos[editar | editar código-fonte]
Existem vários tipos de dicionários. Os mais comuns são:
Dicionários gerais da língua: são de versão extensa ou com adaptação a usos escolares. Possuem um considerável número de palavras, definidas em suas várias acepções e significados. Exemplos: Dicionário Michaelis; Dicionário Aurélio.
Dicionários etimológicos: fornecem a origem de cada palavra através de sua formação e evolução.
Dicionários de sinônimos e antônimos: definem o significado das palavras mediante equivalências ou afinidades (palavras sinônimas) e significados opostos (palavras antônimas).
Dicionários analógicos: reúnem as palavras por campos semânticos, ou por analogia a uma idéia. Geralmente não são dispostos em ordem alfabética.