Diante da dor dos outros
O texto de Susan Sontag relata a importância da fotografia nas guerras como uma forma de denúncia das tragédias e crueldades passadas neste ambiente. No começo do texto Sontag afirma o porque da importância dos registros das guerras, ou de qualquer registro fotográfico, porque é a foto e só ela que possui apenas uma linguagem e pode ser destina a todos. A fotografia traz para quem está longe a verdade, sabe-se que aquela foto foi tirada por uma pessoa que testemunhou o fato acontecido. A fotografia traz o “efeito do real”, traz a existência . A fotografia além disso se torna mais verdadeira do que relatos literários.
A fotografia oferece um modo rápido de apreender algo e uma forma compacta de memoriza-la, ela é realmente mais marcante e pode causar o choque, que é uma ação marcante, que causa um impacto ao espectador. Na sociedade que vivemos esse “choque” se tornou um estimulo primordial de consumo e assim uma fonte de valor. Segundo a autora, desque quando câmeras foram inventadas, em 1839, a fotografia flertou com a morte. A foto superou qualquer pintura como lembrança do passado desaparecido ou de entes queridos que se foram. Com todo esse “bum” da fotografia , algumas imagens ou estilos fotográficos se tornaram clichês . A imagem como choque e a imagem como clichê são dois aspectos da mesma presença.
“As fotos tem hoje o tipo de autoridade sobre a imaginação que a palavra impressa tinha no passado e que, antes dela, a palavra falada tivera. Parecem absolutamente reais.”
Essas fotos, contudo, sempre tiveram um ponto de vista. Era um registro do real com diferentes visões, ângulos, opiniões diferentes e sentimentos. “O olho está ligado ao cérebro; o cérebro, ao sistema nervoso”. Além desses quesitos, para ter uma fotografia não é preciso fazer cursos, amadores ou profissionais podem captar acontecimentos brilhantes, se tiverem sorte, ou melhor, com a ajuda do acaso. A foto mesmo tendo uma leitura direta, pode ser erroneamente