Dialética do conhecimento
Na visão de Sócrates o histórico da dialética era com o objetivo de confundir o interlocutor acerca do conhecimento que este tinha das coisas. Fazia-o penetrar em novas ideias, e dizia que o seu método constituía em parir as ideias, a semelhança de sua mãe, que paria as crianças.
Para Platão, ela é o movimento do espirito que marcha para a verdade, movimento cujo símbolo ele deu na célebre alegoria da caverna. Já na classificação de Aristóteles, a dialética pertence às ciências poéticas e não a lógica.
Quando a dialética se relaciona com a teoria do conhecimento e consequentemente com o trabalho, ela mostra que o homem faz parte da natureza, mas, com o trabalho ele vai além. Para Hegel, o trabalho é o conceito chave para a compreensão da superação da dialética, atribuindo o verbo suspender, tendo a negação de uma determinada realidade, conservação de algo essencial dessa realidade e elevação a um nível superior.
A dialética enquanto tal, e para a sua necessária ação, existem em sua estrutura de produção, exatamente três níveis, que são:
1. Sujeito: enquanto consciência refere-se imediatamente a seus objetivos. O que é imediato e, contudo, é representado de maneira indeterminada, e é designador por Hegel também por “o ser”, o geral, o abstrato.
2. Objeto: é a relação do sujeito com este. É representado enquanto objeto para o sujeito e este para si mesmo, e isto quer dizer, enquanto se referindo ao objeto. Todavia só distinguirmos objeto e sujeito, ser e reflexão, contrapondo um ao