Criação e dialética do conhecimento
Sabemos bem que o conhecimento é algo importante. Imagine então no âmbito corporativo, dentro de uma empresa, o conhecimento de qualidade e bem empregado tem por certo o seu valor.
Mas como é formado o conhecimento?
Tem-se por padrão que nenhum conhecimento vem da concordância. Remontanto à revolução industrial, veremos que o conflito não era estimulado. Era na verdade evitado, e muitas empresas até hoje copiam os modelos como o de Taylor em seu “Estudo dos Tempos e Movimentos”.
Sem dúvida, obtém-se eficácia com esse tipo de atitude, mas obtemos inovação?
O conhecimento emerge do choque, do contra-posto. Não obstante, formado por dois componentes que à primeira vista parecem contrários: conhecimento explícito, e conhecimento implícito.
O conhecimento epxlícito pode ser expresso, facilmente copiado, é perfeitamente tangível.
Já o conhecimento implícito é exatamente o oposto: não é facilmente expresso, dificilmente poderá ser copiado, e é intangível: é inerente ao indivíduo, compreendendo o seu ambiente, crenças e convicções.
A dialética, forma de raciocínio que vêm desde os tempos de Roma, convém ser lembrada e até mesmo utilizada no processo de criação de conhecimento. Ambos são dinâmicos. A dialética enfatiza a mudança e os opostos, bem como a criação do conhecimento, que sem essas duas ênfases, não encontra ambiente favorável para proliferar.
A essência do conhecimento está ligada ao processo de construir e administrar sínteses, num processo contínuo e auto-renovativo. Os seguintes opostos precisam ser sintetizados, organizacionalmente, antes que um novo conhecimento possa ser criado, de maneira espiralada:
TÁCITO/EXPLÍCITO
Uma organização cria e utiliza conhecimento convertendo o conhecimento tácito em explícito, e vice-versa. Essas conversões se dão de 4 maneiras:
Socialização – é feita de pessoa para pessoa, onde o conhecimento arraigado de uma pessoa é transferido para outra pessoa, como um pai que