Análise do texto língua que não sabemos que sabíamos
Faculdade de Letras
Leitura e Produção Textual
Análise do texto:
“Língua que não sabemos que sabíamos – Mia Couto”
Goiânia 2012
Dados Técnicos
Livro: E se Obama fosse Africano? E outras interinvenções
Autor: Mia Couto
Editora: Companhia das Letras
Texto: Língua que não sabemos que sabíamos
Moçambique, 2009; P: 11-24
Tópico Frasal: “O que advogo é um homem plural, munido de um idioma plural.” (p: 24)
Ele argumenta que o bilinguísmo é importante hoje em nossas vidas.
Reflete o valor da língua ou das línguas que podemos adquirir ou temos adquiridas. O autor usa os exemplos de maneira quase mágica, lúdica para nos mostrar o quanto a língua é realmente importante. Ele faz críticas que como a língua está sendo usada ultimamente.
[...] ”Nunca o nosso mundo teve ao seu dispor tanta comunicação. E nunca foi tão dramática a nossa solidão. Nunca houve tanta estrada. E nunca nos visitamos tão pouco”. (p:14)
Ele levanta curiosas especulações sobre uma língua que não é falada, mas entendida. “Sou biólogo e viajo muito pela savana do meu país. Nessas regiões encontro gente que não sabe ler livros. Mas que sabe ler o seu mundo. Nesse universo de outros saberes, sou eu o analfabeto”. [...] “Nessas visitas que faço à savana, vou aprendendo sensibilidades que me ajudam a sair de mim e a afastar-me das minhas certezas.” (p: 14-15)
Ele começa sua conclusão a partir da citação de André Béteille: “Conhecer um língua nos torna humanos; sentir-mo nos à vontade em mais de uma língua nos torna civilizados.” (p:23)
Continua defendendo o bilinguísmo afirmando com toda certeza de que a visão de “homem futuro” deveria ser de nação bilíngüe.
Termina sua conclusão dizendo explicitamente “EU ADVOGO!” Ele defende que devemos ter essa mentalidade de “homem plural”. E conclui:
[...] “De um lado, um idioma que nos crie raiz e lugar. Do outro, um idioma que nos faça ser asa e viagem.” (p: 24)
Ou seja, devemos ter