DIALISE PERITONIAL
Através de uma membrana semipermeável (filtro) que é o peritônio e reveste o abdome protegendo os órgãos internos e é ricamente vascularizada.
É feito uma pequena cirurgia para implantação de um cateter (tubo flexível biocompatível) no abdome que permite a entrada e saída da solução de diálise.
Utiliza-se como Terapia de
Substituição Renal é subsidiada pelo Sistema Único de Saúde.
A quantidade de solução a ser infundida varia de acordo com o porte do paciente. Durante a diálise substâncias tóxicas e o excesso de água passam através da membrana peritoneal que se fixam na solução de diálise, após 4 a 6 horas é realizada a troca da solução que é drenada.
Infunde-se nova solução. Processo que dura cerca de 24 horas, dispensando visitas e cuidados diários dos profissionais, dos hospitais ou centro de diálise por não ocorrerem intercorrências clínicas.
Terapia de Substituição Renal permite a diálise em domicílio. Pacientes e familiares são treinados, onde são capacitados para a troca de bolsas de soluções, cuidados com cateter e identificação de eventuais complicações com o tratamento.
Essa diálise é feita por gravidade, utilizando bolsas plásticas conectadas ao sistema de equipo em “Y”. São duas bolsas plásticas, uma com a solução de diálise e outra vazia. O líquido da bolsa é infundido no paciente e na bolsa vazia fica a solução drenada, que estava na cavidade peritoneal. O número de trocas e volume de infusões variam de acordo com o peso, altura e a prescrição DPAC.
O período do procedimento é aproximadamente de 30 minutos, a solução permanece de 4 à 6 horas dentro do abdome, após este período é realizado uma nova troca de DPAC.
Durante o período entre as trocas, o paciente fica livre de bolsas, mantendo um pequeno equipo fechado, fixado e escondido abaixo das roupas.
Essa diálise foi regulamentada em
1999, é realizada no peritônio, usa