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Elas também explicaram o que ocorre se alguém toma 30 doses de insulina de uma vez, como alega ter feito Guilherme Longo, padrasto do menino Joaquim. A polícia quer usar essas informações técnicas para finalizar a tese de que Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, teria recebido a dose excessiva do remédio, o que o levou à morte.
Por serem realizados durante o feriado, os depoimentos deixaram claro o interesse da polícia em desvendar o quanto antes o mistério em torno do caso. O menino desapareceu de seu quarto durante a madrugada do último dia 5 e foi encontrado no domingo (10) boiando no rio Pardo. O padrasto e a mãe do garoto, a psicóloga Natália Ponte, que dizem não ter visto nada porque dormiam, seguem presos em cadeias da região.
O delegado diz que já existem provas que comprovam a participação do padrasto na morte do garoto. No final da tarde uma nova testemunha surgiu informando saber onde está o celular de Guilherme, que diz ter negociado o aparelho por drogas. As ligações feitas por ele são vistas como peça importante nesse mistério. Já foi autorizada a quebra de seu sigilo telefônico, mas a relação das ligações ainda não chegou.
A caneta usada para aplicar a insulina em Joaquim está apreendida e é uma pista para desvendar o caso. A polícia conta ainda com dois vídeos com imagens de movimentação na casa da família e nas imediações durante a madrugada do crime. Um deles mostra o carro do pai de Guilherme na casa da família em outro aparece um homem carregando algo pela rua. Já os resultados dos exames no corpo de Joaquim devem ficar prontos nos próximos dias.
Neste feriado o movimento foi intenso na frente da casa de Joaquim, no Jardim