Diagrama de ishikawa
No decorrer da década de 80, as economias desenvolvidas e em desenvolvimento estavam apresentando um cenário de grave crise econômica. Vários autores debateram o diagnóstico e algumas soluções para a crise vivida no Brasil e no mundo. Como resultado desse intenso debate ficou entendido que a crise brasileira era consequência da crise fiscal do Estado. Assim, com a onda da globalização no final dos anos 80 também aqui no Brasil, o tamanho do déficit público passou a trazer consequências para a inserção competitiva do país em um mundo em transformação. Com essa interpretação, para superar a crise econômica nacional, no âmbito público, o papel do Estado na economia teria quer ser limitado. Para isso, algumas atividades seriam transferidas para a iniciativa privada.
Terceirização na administração pública no âmbito da reforma do Estado
Ao longo da década de 90 e inicio dos anos 2000, além dessa limitação do estado na economia, foi adotada uma reforma na administração pública, com objetivo de contribuir para a formação no Brasil de um aparelho de estado forte e eficiente. O principal instrumento para a implementação da reforma do Estado, foi o MARE- Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, que desenhou três áreas de atuação: * As atividades exclusivas do Estado: deveriam permanecer dentro do Estado como ações de legislar, regular, julgar, policiar, fiscalizar, etc. * Os serviços sociais e científicos do Estado: que não são exclusivos do Estado, como: escolas, universidades, centros de pesquisa científica e tecnológica, creches, museus, etc. * A produção de bens e serviços para o mercado: que deveria ser retirado das mãos do Estado através de privatização e desestatização.
Ficou definido que os serviços auxiliares (limpeza, vigilância, transporte, serviços técnicos de informática processamentos de dados, entre outros), deveriam, em princípio, serem terceirizados. Contudo, o MARE previu a possibilidade