Dever tico
A dor justifica o suicídio?
Pelos conceitos aristotélicos, seria uma escolha própria que a pessoa iria fazer para si mesmo, de cometer o suicídio por não aguentar ou querer mais sua vida, por sofrimento ou independente dos motivos. Mas como estamos falando de princípios de Kant, não seria justificável tirar a própria vida por sofrimento, pois não seria pelos outros, o agir para tirar sua vida seria por si mesmo que o faria. Sem pensar nos outros, tanto quanto sofrimento alheio ou tristeza dos demais que o veem partir, ou para o bem dos outros.
Para ser ético numa sociedade conforme o pensamento kantiano, se deve pensar sempre no melhor ao outros, sem pensar em receber nada em troca ou agir por satisfação, ou por apenas orgulho ou que gosta de o fazer. Ser bom com os outros sem esperar nada, nem obter nada em troca.
Pela razão que Kant encontra na ação universal, define que apenas é ético o que seria aceitável e ação tomada por todos, para o bem de todos, sem pensar em si como único e foco do universo, se tornando a ética do agir, apenas com intenção, sem utilizar ou obter benefícios, nem sentimentalismo.
Por necessidades financeiras, um homem é levado a pedir dinheiro emprestado. Ele sabe que não terá condições de devolver o dinheiro, mas se ele não prometer (falsa promessa) a devolução, nada lhe será emprestado. O que ele deve fazer? Essa máxima (da mentira) pode se tornar uma lei universal (Imperativo Categórico)? É lícito em uma situação totalmente excepcional (por exemplo, graves necessidades financeiras) não cumprir a palavra dada? Mentir é justificável em alguns casos ou a mentira jamais é considerada uma atitude ética? Por quê?
A mentira