Determinismo biologico e geografico
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA
PROFESSORAS: AURI DONATO/PATRICIA FORMIGA
1º. UNIDADE – TEXTO IV
O DETERMINISMO BIOLÓGICO
ROQUE DE BARROS LARAIA
São velhas e persistentes as teorias que atribuem capacidades específicas inatas a "raças"ou.outros.grupos.humanos.
Muita gente ainda acredita que os nórdicos são mais inteligentes do que os negros; que os alemães tem mais habilidade para a mecânica; que os judeus são avarentos e negociantes; que os norte-americanos são empreendedores e interesseiros; que os portugueses são muito trabalhadores e pouco inteligentes; que os japoneses são trabalhadores, traiçoeiros e cruéis; que os ciganos são nômades por instinto, e, finalmente, que os brasileiros herdaram a preguiça dos negros, a imprevidência dos índios.e.a.luxúria.dos.portugueses.
VISÃO-DOS-ANTROPOLOGOS Os antropólogos estão totalmente convencidos de que as diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais. Segundo Felix Keesing, "não existe correlação significativa entre a distribuição dos caracteres genéticos e a distribuição dos comportamentos culturais. Qualquer criança humana normal pode ser educada em qualquer cultura, se for colocada desde o início em situação conveniente de aprendizado". Em outras palavras, se transportarmos para o Brasil, logo após o seu nascimento, uma criança sueca e a colocarmos sob os cuidados de uma família sertaneja, ela crescerá como tal e não se diferenciará mentalmente em nada de seus irmãos de criação. Ou ainda, se retirarmos uma criança xinguana de seus meio e a educarmos como filha de uma família de alta classe média de Ipanema, o mesmo acontecerá: ela terá as mesmas oportunidade de desenvolvimento que os seus novos irmãos.
Em 1950, quando o mundo se refazia da catástrofe e do terror do racismo nazista, antropólogos físicos e culturais, geneticistas,