DETERMINISMO BIOLÓGICO E DETERMINISMO GEOGRÁFICO

Determinismo Biológico: uma teoria a qual uns acreditavam em algumas teorias que atribuíam capacidades especificas inatas a raças ou a outros grupos humanos e as diferenças genéticas eram determinantes das diferenças culturais e caracteres genéticos.
A) Determinismo biológico: Segundo Felix Keesing “não existe correlação significativa entre a distribuição dos caracteres genéticos e a distribuição dos comportamentos culturais”. Essa afirmação nos leva a acreditar que o comportamento dos indivíduos é moldado em sua permanência e interação com o meio social em que convive. Se pegarmos algumas crianças de origem africana e inserirmos em uma população indígena do Amazonas, certamente essas crianças assimilarão traços comportamentais dos indígenas.
B) Determinismo Geográfico: considera que as diferenças do ambiente físico e o clima condicionam as diferenças culturais. Alguns antropólogos demonstraram existir uma limitação na influência climática e geográfica sobre os fatores culturais e poderiam existir uma grande diversidade cultural no mesmo ambiente físico. A posição da moderna antropologia demonstra que não é possível admitir a ideia do determinismo geográfico, pois, “a cultura age seletivamente explorando determinadas possibilidades e limites ao desenvolvimento, para o qual as forças decisivas estão na própria cultura e na história da cultura”. Essa afirmação equivale afirmar que determinadas culturas se apropriam dos conhecimentos passados pelos antepassados assimilando e moldando sua cultura com novos hábitos e crenças tornando-as únicas em suas particularidades. A aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos importantes para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais. O trabalho com a linguagem se constitui um dos eixos básicos na educação infantil, dada sua importância para a formação do sujeito, para a interação com as outras pessoas, na orientação das ações das crianças, na construção