Determinação do Ponto Isoelétrico da Caseína
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Bioquímica I
Introdução
A prática descrita consistiu na identificação do ponto isoelétrico da caseína como sendo o pH em que ocorre a maior precipitação desta proteína, quando em solução. Neste ponto existe uma igualdade entre as cargas positivas e negativas, tornando insignificantes as repulsões e favorecendo a formação e agregados que precipitam. Também foi possível constatar a solubilidade da caseína em pHs distantes do ponto isoelétrico, observar a turbidez e a precipitação nos diferentes valores de pH.
Materiais e Métodos
A atividade prática de determinação do ponto isoelétrico da caseína foi dividida em três etapas experimentais, sendo que a primeira foi previamente realizada e seu produto final, a caseína, disponível aos alunos.
O segundo experimento consistiu na preparação de uma solução de caseína. Em um Erlenmeyer, foi ressuspenso 1 grama de caseína, obtido no experimento anterior, em 50 ml de água destilada, em seguida foram acrescidos, lentamente, 25ml de uma solução de hidróxido de sódio a 1M e agitou-se a mistura. Após a completa dissolução da caseína, foram adicionados 25ml da solução de ácido acético a 1M, repetiu-se o procedimento de agitação moderada. Ocorreu a medição do pH e o ajuste com ácido até obtenção de um valor mais próximo da neutralidade, que foi de 7,03.
O terceiro experimento foi realizado a partir da numeração de nove tubos de ensaio nos quais foram distribuídos os reagentes em diferentes volumes, conforme indicado em uma tabela. Entre os reagentes estavam água destilada, presente em todos os tubos, e diferentes concentrações de ácido acético: 0,01M no tubo 1; 0,1M em 2, 3 e 4; 1M em 5, 6 e 7; e 2M em 8 e 9. Então foi adicionado 0,5ml da solução de caseína preparada no experimento anterior a cada um dos tubos, agitou-se lentamente a mistura preparada e imediatamente após a agitação verificou-se a turbidez, que foi