Relatório de Bioquímica
Introdução:
A proteína pode apresentar carga elétrica positiva, negativa ou nula, o resultado irá depender do pH no qual ele está sendo submetido. A estrutura proteica e os fatores de solubilidade se modificam com as variações do pH na solução. O ponto isoelétrico da caseína é 4,7, ou seja, é o ponto de pH que ela precipita. O ponto isoelétrico é quando a proteína possui um equilíbrio entre as cargas positivas e negativas apresentando solubilidade mínima, pois a carga efetiva da molécula é nula e com isso a repulsão entre as moléculas diminui. E com isso, formam-se grumos que tendem a precipitar. O objetivo deste experimento foi identificar o ponto isoelétrico da caseína através do valor do pH de cada tubo e sua turbidez a partir da adição de diferentes volumes de ácido.
Materiais e Métodos:
Procedimento 1: Extração da Caseína (Já realizado pela técnica do laboratório)
Procedimento 2: Preparação de uma Solução de Caseína Em um Erlenmeyer, foi colocado aproximadamente 1g da caseína extraída no procedimento 1. Após, foi adicionado 50mL de água destilada e a caseína foi ressuspendida. A essa solução, adicionou-se 25mL de uma solução de hidróxido de sódio 1 M que foi agitada lentamente até a completa dissolução da caseína. Posteriormente, foi adicionada à solução anterior, 25 mL de uma solução de hidróxido de sódio 1 M, que consequentemente foi agitada lentamente. Por fim, o pH da solução foi ajustado utilizando solução ácida (ácido acético) ou básica (hidróxido de sódio), até que o valor se encontrasse próximo da neutralidade.
Procedimento 3: Determinação do Ponto Isoelétrico da Caseína
Primeiramente, 9 tubos foram numerados e, após isto, houve a distribuição de volumes de reagentes de acordo com a tabela 1. Ao término da distribuição dos reagentes, foi adicionado 0,5 mL da solução de caseína obtida no procedimento 2. Cada tubo foi agitado lentamente para dessa forma, evitar a formação de espuma.