DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO ASCÓRBICO EM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
INTRODUÇÃO:
A ideia de que determinados compostos orgânicos presentes em alimentos em quantidades mínimas eram essenciais nutricionalmente, ou seja, a ideia da existência das “vitaminas” surgiu a partir dos resultados de estudo em duas áreas de pesquisa: a de necessidades nutricionais e a de patologia de doenças, como: escorbuto (doença causada pela falta de vitamina C, caracterizada por enfraquecimento geral, hemorragias diversas; mau hálito e sangria das gengivas) e beribéri (doença causada pela falta de vitamina B1), que depois foram classificadas como doenças de deficiência nutricional.
As vitaminas são substâncias orgânicas que atuam em quantidades mínimas em diversos processos metabólicos. São de origem endógena isto é, crescem dentro dos vegetais verdes e em numerosos organismos unicelulares, mas no homem (e em todos os metazoários) precisam, em sua quase totalidade, serem fornecidas pelos alimentos. Distinguem-se de outros constituintes dietéticos (alimentação diária de um indivíduo) por não representarem fonte de energia nem desempenharem funções de reconstituir uma parte deformada do corpo humano.
Algumas vitaminas não precisam ser fornecidas por via alimentar ao organismo humano, por exemplo: a vitamina K é sintetizada por bactérias intestinais em quantidade que supre as necessidades corporais e a vitamina D pode ser sintetizada por ação da luz solar a partir de um derivado do colesterol existente normalmente na pele.
As vitaminas distribuem-se em dois grandes grupos: as hidrossolúveis que são solúveis em água e as lipossolúveis que são solúveis em gorduras.
As hidrossolúveis funcionam, em sua maioria, como coenzimas (são enzimas que necessitam de uma molécula orgânica como um cofator e se modificam quimicamente no curso das reações enzimáticas) e tem atuação metabólica bem esclarecida, são facilmente absorvidas, sendo que seu armazenamento corporal é limitado e devem ser ingeridas em