Determinação de porosidade
Porosidade total é o volume de poros totais ocupados pelo ar e ou pela água. As partículas têm forma, arranjo e estrutura diferentes, variando, assim, a macro e micro porosidade. Para calcular a porosidade total, utilizam-se certas medidas de densidade, transformando-as posteriormente em volume. Densidade Real (Dr) ou Massa Específica Real (S), também conhecida como densidade de partículas, é a relação entre a massa de determinada amostra de solo e o volume ocupado pelas partículas. Considera-se o volume do solo ocupado efetivamente pelas partículas, sem levar em conta o espaço poroso. Os resultados da densidade de partícula são, geralmente, expressos em gramas por centímetro cúbico, e variam, em média, entre os limites de 1,3 a 2,9 g/cm3. A densidade de partícula é, portanto, uma característica que varia com a composição das partículas, não sendo afetada por variação no seu tamanho (EMBRAPA, 1997).
Um meio poroso é uma fase sólida contínua que contém muitos espaços vazios, ou poros, em seu interior. São exemplos as esponjas, tecidos, papel, areia e cascalho, tijolos, filtros e os leitos empacotados, ou de recheios, usados na indústria química nas operações de absorção, troca iônica, destilação, extração líquido-líquido, etc. (THIRRIO, 1973)
Muitos materiais são porosos, mas os espaços vazios não se comunicam entre si, impedindo que um fluido escoe através deles. Por exemplo, os recipientes de poliestireno, os preservativos e as caixas de isopor contêm muitos poros, mas, devido a estrutura de “cela fechada” dos plásticos, eles não possuem interconexão, formando então uma excelente barreira ao escoamento de fluidos. Uma pilha de areia, contudo, tem menos poros que um recipiente de poliestireno expandido, mas seus poros são interconectados, de modo que os fluidos podem atravessá-los facilmente. Os meios cujos poros não estão ligados entre si são descritos como impermeáveis ao escoamento de fluidos e aqueles com poros interconectados como permeáveis