Determinação de hipoclorito
Um íon complexo constitui em um átomo central (íon) e vários ligantes intimamente juntos a ele. Suas quantidades relativas estão em equilíbrio (sua estequiometria é definida). O átomo central é caracterizado pelo número de coordenação, número que indica a quantidade de ligantes monodentados (ânions ou moléculas neutras que doam elétrons a um átomo metálico) podendo formar um complexo estável com o átomo central. Na maioria dos casos, o número de coordenação é 6 (como é o caso do Fe2+, Fe3+, Zn2+, entre outros), outras vezes ele é 4 (Cu2+, Cu+, Pt2+), podendo ser ainda 2 (Ag+) e por fim, 8 (é o caso dos íons do grupo da platina).
O número de coordenação representa a quantidade de espaços disponíveis em torno do átomo central, na chamada “esfera de coordenação”, onde cada espaço pode ser ocupado por um átomo ligante, sendo a posição dos ligantes ao átomo central é simétrica, ou seja, caso um complexo tenha 4 como seu número de coordenação, significa que sua simetria é tetraédrica, de uma disposição plana, com o átomo central ocupa o centro desse quadrado e quatro íons estejam situados ao redor.
A regra da valência, não se submete aos complexos, pois de acordo com A. Werner, os complexos, além de possuírem as valências normais, eles possuem valências secundarias que são utilizadas quando ocorre a formação dos mesmos. Anos depois, G.N. Lewis descrevendo sua teoria de ligações químicas com base na formação de um par de elétrons, explicou a composição dos complexos pela atração de um par integral de elétrons ao átomo central de um átomo ligante. É denominado ligação doadora, e pode também ser representado por uma seta, que indica o sentido da doação de elétrons. Na formula estrutural do íon tetraminocuprato (II), conforme visto na figura 1, a seta indica que cada nitrogênio doa um par de elétrons ao íon de cobre.
Imagem 1 : formula estrutural plana do íon tetraminocuprato (II).
A carga de um íon complexo é a soma das cargas de cada íon de