John M. Keynes Considerado um dos mais importantes economistas de toda a história, John Maynard Keynes nasceu numa família de intelectuais. Estudou no famoso colégio Elton, da aristocracia inglesa, onde obteve medalhas por mérito em matemática. Aos 19 anos passou a estudar na universidade de Cambridge, onde teve aulas com Alfred Marshall, economista respeitado. Em 1906, tendo concluído seus estudos em Cambridge, tornou-se funcionário do ministério dos negócios das Índias e passou dois anos na Ásia. Em 1908 passou a ocupar o cargo de professor de economia em Cambridge, onde lesionou até 1915. Keynes ingressou no tesouro britânico em 1916, exercendo diversos cargos importantes. Em 1919, foi encarregado de chefiar a delegação britânica na conferencia de paz, em Paris. Descontente diante das condições econômicas impostas à Alemanha nessa ocasião pediu demissão do cargo. Para justificar seu posicionamento, publicou ainda em 1919 seu primeiro livro “As conseqüências econômicas da paz”, trabalho que teve grande impacto político em praticamente todas as nações capitalistas. Em 1932 Keynes redigiu seu “Tratado sobre a reforma econômica”. Sua ultima obra talvez a mais importante, foi publicada em 1936, a “Teoria geral do emprego, do juro e da moeda”. Keynes iniciou uma revolução no pensamento econômico, opondo-se às idéias da economia neoclássica que defendia que os mercados livres ofereciam automaticamente empregos aos trabalhadores contanto que eles fossem flexíveis na sua procura salarial. Influenciou a macroeconomia moderna, defendendo uma política econômica de Estado intervencionista, através da qual os governos usariam medidas fiscais e monetárias para mitigar os efeitos adversos dos ciclos econômicos, recessão, depressão e booms. Em 1937, Keynes sofreu um enfarte, mesmo sem se restabelecer por completo, retornou ao trabalho no tesouro britânico, sendo que em 1944 representou a Inglaterra na conferencia de Bretton Woods, conferencia da qual se originou o Fundo