John m. keynes
(1) Vamos ter em atenção uma renda, em que parte dela é consumida e a outra parte é poupada.
Um dos mais importantes conceitos introduzidos por Keynes na determinação do nível de renda é a chamada Propensão Marginal a Consumir (PMC). E o que é a PMC?
(2) A PMC significa o consumo adicional resultante de um aumento adicional da renda disponível. (ou seja, se a renda aumenta o consumo irá aumentar também.)
(3) (ou seja, se a renda aumentar/diminuir a PMP também irá aumentar/diminuir).
Assim, cada aumento da renda pode ser dividido em consumo e poupança. Exemplo: Se houver um aumento de 100 euros numa renda, 70 serão aplicados no consumo, e os 30 serão para a poupança. A percentagem aplicada no consumo é chamada de PMC, que será 0.7 e a percentagem que não foi gasta corresponde a 0.3 e é chamada de PMP. (4) A soma de PMC e PMP corresponde a 1.
Concluimos que, o que influencia principalmente o consumo é a renda disponível, ou seja, se a renda crescer ou diminuir, com o consumo irá acontecer o mesmo.
A Teoria Macroeconómica de Keynes
(1) Segundo a teoria macroeconómica de Keynes, quanto mais pobre for a sociedade, maior será a parcela da renda destinada aos gastos do consumo (a PMC). (2) O contrário também acontece, uma sociedade mais rica e desenvolvida, irá ter a tendência de gastar menos em consumo, o que significa que a PMC irá ser menor.
- A poupança e o investimento: o paradoxo da parcimónia
Segundo o paradoxo da parcimónia o equilíbrio ocorre quando a poupança é igual ao investimento desejado. Embora a poupança e o investimento desejado sejam iguais, os valores da poupança e do investimento desejado são determinados de forma independente um do outro (a poupança não causa o investimento). A poupança é o que sobra da renda, após realizado o consumo. Já o investimento desejado depende da lucratividade esperada naquilo em que estamos a investir.
A tentativa dos consumidores de aumentar a sua taxa de poupança irá resultar na diminuição da