resenha critica sobre aceita o de variedades melhoradas
Antigamente, a viticultura brasileira dependia totalmente de cultivares importadas, a cerda de 50 anos atrás, iniciou-se o melhoramento genético de variedades, gerando “variedades brasileiras”. Esses melhoramentos, mais estudados pelos principais institutos de pesquisa, Instituto Agronômico de Campinas, Embrapa Uva e vinho; trouxe ao mercado novas variedades, tendo elas que serem difundidas para a produção e serem aceitas pelo consumidos.
Dentre os melhoramentos, destaca-se bastante o porta-enxerto IAC 313, que foi a base da viticultura na região do Vale do São Francisco, e também o IAC 572, ambos tendo um alto vigor, facilidade para enraizamento, sendo uma das melhores alternativas para a viticultura tropical. E as variedades, as brancas Moscato Embrapa e a BRS Lorena, teveram uma grande aceitação, sendo difundida para elaboração de vinho branco aromático, sendo que hoje é mais utilizada para elaboração de espumantes moscatéis; e as tintas BRS Violeta e a Isabel Precoce, sendo a BRS Violeta utilizada para elaboração de vinhos de mesa e sucos com intensa matéria corante,e a Isabel Precoce e como uma forma de oferecer um produto antecipado ao mercado, para o consumo in natura.
Esses exemplos citados a cima, foram os “bem sucedidos”, os que foram muito bem aceitos pelo produtor ou consumido, os melhoramentos que “deram certo” e hoje estão sendo produzidos em grande escala. Mas diversos melhoramentos realizados, não tiveram o mesmo destino eu esses, vários deles não tiveram uma boa aceitação pelo consumidor, como pode ser citada as variedades Dona Zilá e Tardia de Caxias, variedades que hoje estão em decréscimo na produção.
RICARDO FERRARI AMBROSI