Determinação de fibra bruta
DAB - DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS E BIOMEDICINA
CURSO DE BIOMEDICINA
Isis Aleixo Barone Esquiçati RA:70949
RELATÓRIO DE ANÁLISES BROMATOLÓGICAS
Determinação de Fibra Bruta
Maringá, 2012.
Introdução
Em certas condições de extração, o resíduo orgânico obtido recebe o nome de fibra. O termo fibra alimentar foi definido como sendo os componentes das paredes celulares vegetais incluídas na dieta humana. Corresponde a porção dos carboidratos totais resistente ao tratamento sucessivo com ácido e base diluídos, sendo em maior parte constituída por celulose, que apresenta baixa digestibilidade para a maioria dos animais, com exceção dos ruminantes, se tornando fonte de energia para esses animais, promovendo o bom funcionamento intestinal e estimulando os movimentos peristálticos.
Nutricionalmente a fibra é importante por conter a parte orgânica da matéria alimentar mais resistente às ações digestivas do trato gastrintestinal e desempenha importante função no controle do consumo voluntário e, consequentemente, na ingestão de nutrientes, além de estimular um ambiente ruminal favorável ao desenvolvimento dos micro-organismos responsáveis pela digestão de carboidratos fibrosos.
O conhecimento do teor fibra alimentar é mais adequado do que o de fibra bruta para a análise de alimentos de consumo humano. Hoje a Asp define de forma mais aceita, para fins analíticos, as fibras, considerando os aspectos fisiológicos, como polissacarídeos e lignina que não são digeridos pelo intestino delgado humano. Os métodos de análise recuperam de 60 a 80% de celulose e de 4 a 67% de lignina, em relação ao valor real existente na amostra, portanto não é uma medida segura ou específica dos grupos de substâncias existentes na amostra. Hellenboon et al. (1975) desenvolveram o método enzimatico-gravimetrico, que incide em tratar o alimento com diversas enzimas fisiológicas, simulando as