Análise de fibras alimentares
A metodologia para fibras alimentares são classificadas em três categorias:
Não enzimático-gravimétrico: Fibra Bruta, Detergente Neutro e Detergente ácido;
Enzimático gravimétrico;
Enzimático-químico: métodos enzimático-colorimétrico e enzimático – CG/HPLC.
Métodos não enzimático-gravimétricos: Detergente Neutro, Detergente Ácido, Fibra Bruta
Detergente Neutro (NDF) e Detergente Ácido (ADF)
NDF: É utilizado como método oficial para determinação de fibra dietética em grãos e cereais.
ADF: A determinação da fibra em detergente ácido (ADF) foi desenvolvida para evitar a solubilização lignina que ocorre no método da fibra bruta. Esse método não utiliza álcali para isolar a fibra, propondo detergente ácido específico a fim de solubilizar o conteúdo celular e as hemiceluloses, obtendo um conteúdo insolúvel em detergente ácido, denominado fibra em detergente ácido. Ela isola, principalmente, a celulose e a lignina com contaminação de pectina, cinzas e compostos nitrogenados, principalmente os produzidos pela reação de Maillard.
Vantagens: maneira simples, precisa e rápida que possa ser utilizado na rotulagem de alimentos, tabela de composição de alimentos e em dietoterapia.
Desvantagens: Todas as gomas, mucilagens e pectinas são perdidas e devem ser analisadas separadamente; não analisam fibras solúveis; em leguminosas o amido não é totalmente removido mesmo na presença de enzimas; em isolados de soja não ocorre a solubilização completa das proteínas.
Aplicada: Fibras insolúveis – celulose, hemicelulose insolúvel e lignina -> NDF. - celulose e lignina -> ADF.
Destinados à alimentação animal, principalmente de ruminantes.
Fibra Bruta: Segundo Anderson et al. (1984), a fibra bruta é usada para ajustar os níveis de nutrientes das rações experimentais.