determinação da densidade do leite
Dentre os alimentos considerados de alto valor biológico, o leite ocupa um lugar de destaque, por sua riqueza em constituintes nutritivos e energéticos, em estado facilmente assimilável, torna-o recomendável para a dieta humana, além de ser o alimento mais indicado no combate à subnutrição proteica de lactentes (LEITE JR. et al., 2000; FERREIRA, 1977). Segundo Prata (1998) é considerado o mais completo alimento, devido a sua rica composição em proteína, gordura, carboidratos, sais minerais e vitaminas.
O leite por ser um dos alimentos mais completos em termos nutricionais, sua qualidade é uma preocupação constante para técnicos e autoridades ligados à área da saúde e zootécnica. (TIMM et al., 2003; LEITE JR. et al., 2000; KANESIRO et al., 1977). Segundo Polegato e Rudge (2003) as maiores preocupações quanto a qualidade físico-químico do leite estão associadas ao estado de conservação, tratamento térmico e a sua integridade física e química, principalmente as relacionados a adição ou remoção de substâncias químicas próprias ou adição de substâncias estranhas a sua composição.
A densidade tem importância tecnológica, quando se pretende calcular o peso do leite requerido, quando se investiga uma possível adulteração no leite e na hora de normalizar automaticamente o teor de gordura (SPRESER, 1991), e de acordo com Luquet (1991), a densidade pode servir de base para uma detecção sumária e bastante rápida de fraude por adição de água. Segundo Polegato e Rudge (2003), valores de densidade abaixo de 1,028 pode indicar a adição de água e acima de 1,034 adição de outras substâncias ou desnate do leite.
Pela legislação brasileira, leite normal é um produto que apresenta teor de gordura de no mínimo 3%, acidez em graus Dornic entre 15 e 20, densidade a 15ºC entre 1,028 a 1,034, teor de lactose no mínimo de 4,3%, extrato seco desengordurado de no mínimo 8,4%, extrato seco total de no mínimo 11,5%, entre outros caracteres (BRASIL, 2002)
A atual tendência do