Destilação, reforma catalítica e craqueamento catalítico
INTRODUÇÃO O petróleo pode ser definido como uma mistura de hidrocarbonetos e impurezas orgânicas e inorgânicas. Seu refino constitui-se da série de beneficiamentos pelos quais passa o mineral bruto, para obtenção de produtos determinados. Refinar petróleo é, portanto, separar as frações desejadas, processá-las e industrializá-las, transformando-as em produtos comercialmente rentáveis. São variáveis a constituição e o aspecto do petróleo bruto, segundo a formação geológica do terreno de onde é extraído, portanto existem variadas formas de petróleo, podendo ter diferentes composições, cores, densidades etc. Em tese é possível obter de qualquer petróleo todos os derivados, no entanto a quantidade de unidades operacionais impediria tal proposição devido à inviabilidade econômica da refinaria.
[pic] Figura 1: entradas e saídas de unidades de processo
Os esquemas de refino variam de uma refinaria para outra, não só pelo tipo de petróleo bruto e produtos finais desejados, como também pelo fato do mercado de uma dada região modificar-se com o tempo. A constante evolução na tecnologia dos processos faz com que surjam alguns de alta eficiência e rentabilidade, enquanto outros, de menor eficiência ou com maiores custos operacionais, entram em obsolescência. Os processos de refino não são estáticos e definitivos. De fato, são dinâmicos num horizonte a médio e longo prazo. Os processos em uma refinaria podem ser classificados em quatro grandes grupos: • Processos de Separação; • Processos de Conversão; • Processos de Tratamento; • Processos Auxiliares. Este trabalho tratará da destilação como processo de separação, craqueamento e reforma catalítica que se caracterizam como processos de conversão, e tratamento Merox utilizado em naftas e querosene. O foco do trabalho é o refino do petróleo visando a produção de gasolina.
PRÉ - AQUECIMENTO O pré-aquecimento do óleo