Refino de petróleo - processos de conversão
PROCESSOS DE CONVERSÃO
ANDRÉA ELIAS FÁBIO
Recife-PE 2011
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
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2. CRAQUEAMENTO CATALÍTICO
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3. HIDROCRAQUEAMENTO CATALÍTICO
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4. HIDROCRAQUEAMENTO CATALÍTICO BRANDO
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5. ALCOILAÇÃO CATALÍTICA
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6. REFORMA CATALÍTICA
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7. CRAQUEAMENTO TÉRMICO
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8. VISCORREDUÇÃO
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9. COQUEAMENTO RETARDADO
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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1. INTRODUÇÃO
Os processos de conversão são de natureza química e visam transformar uma fração em outra(s), ou alterar profundamente a constituição molecular de uma dada fração, de forma a melhorar sua qualidade, valorizando-a. Isto pode ser conseguido através de reações de quebra, reagrupamento ou reestruturação molecular.
As reações específicas de cada processo são conseguidas por ação conjugada de temperatura e pressão sobre os cortes, sendo bastante freqüente também a presença de um agente promotor de reação, denominado catalisador. Conforme a presença ou ausência deste agente, pode se classificar os processos de conversão em dois subgrupos: catalíticos ou não catalíticos.
É importante ressaltar que, devido às alterações químicas processadas, os produtos que saem desses processos, se misturados, não reconstituem a carga original.
Processos de conversão são, em geral, de elevada rentabilidade, principalmente quando transformam frações de baixo valor comercial (gasóleos, resíduos) em outras de maiores valores (GLP, naftas, querosenes e diesel).
De forma similar aos processos de separação, os de conversão apresentam, também como característica, elevado investimento para suas implantações, no entanto principalmente os processos de craqueamento térmico ou catalítico apresentam curto tempo de retorno do capital investido. Em alguns casos, o retorno do capital pode ocorrer em cerca de um ano apenas. Como exemplo destes processos, podem ser citados o