DESINDUSTRIALIZAÇÃO EM UM BRASIL EMERGENTE

DESINDUSTRIALIZAÇÃO EM UM BRASIL EMERGENTE
Rafael Andolfatto Alves
O Brasil foi considerado em 2.010 a oitava maior economia do mundo por PIB, acarretando o volume de US$2.023 bilhões passando países como Canadá, Rússia e a
Índia e se aproximando da Itália, que por sua vez estava atrás do Brasil em 2.008.
Esse potencial do Brasil em seu crescimento, que tem como indíce favorável as exportações que dobraram em seis anos de aproximadamente US$137,5 bilhões em 2006 para US$256,1 bilhões em 2011; tem grande possibilidade de sofrer um problema chamado desindustrialização. Ao mesmo passo que a Indústria Brasileira exporta, o mercado consumidor nacional importa desemfreadamente por vários motivos de consumo e falta de proteções governamentais.
Devemos citar quando engrandecemos o Brasil por suas exportações, os possíveis problemas das importações. Esta por sua vez também teve um crescimento significativo no mesmo período de tempo, passando de US$91,4 bilhões em 2006 para US$226,2 bilhões em 2011. Ou seja; em 2006 39,93% de nossa balança comercial era de importações, em
2011 foi de 46,90%. Uma relação extremamente perigosa.
O fato deste percentual de importações estar aumentando significativamente resulta em que estaremos deixando de ter um parque fabril nacional competente, redução nos empregos e como consequencia prejuízo nacional.
É notável em diversos setores de nossa economia tal fato; neste mês de Abril/2012 tive a oportunidade de conhecer a feira Brinq, em São Paulo/SP; direcionada para brinquedos infantis. Visitando os expositores e seus produtos, em sua maioria eletrônicos e bichos de pelúcia; comprovei que todo esse material, sem excessão; é importado. Poucas indústrias nacionais como a Carimbrás fabricam seus produtos, somente os etiquetam com suas marcas e revendem. Isso prejudica o país em seu potencial de pesquisa e desenvolvimento, fabricação da matéria prima, fabricação do produto final e por fim a mão de obra dedicada. Este é um