desigualdades raciais mulheres
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1 INTRODUÇÃO Este estudo foi realizado como parte do conteúdo programático da disciplina optativa Relações Étcnicos Raciais do curso de enfermagem da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) em Cuiabá, como forma de avaliação no segundo período deste curso. A professora sorteou temas do livro, Saúde da população negra, fui contemplada com o capítulo 13: Mulheres negras e brancas, as desigualdades no acesso e a utilização do serviço de saúde no Estado da BA, PNAD, 2008 das autoras Emanuelle F. Goes e Enilda R. Nascimento. Na preparação do seminário deste capítulo e com o tema geral dado: Desigualdade Racial em Saúde, tendo liberdade cada aluno de fazer seu recorte e com essa definição buscar maiores informações. Decidi em estudar sobre as mulheres negras e brancas de MT(Mato Grosso), através dos dados do IBGE 2010. É muito fácil dizer que no Brasil não há racismo, que tudo não passa da insistência dos negros em quererem exclusividade e atenção, afinal é um país que se desenvolve e possui metas extremamentes modernas. Isso é o que a mídia e alguns educadores interessados em apenas cumprir com o currículo querem que se acredite, inclue-se também um desinteresse da própria população pela realidade. Parece ser mais digno seguir sem saber nada ou apenas o que me interessa. As desigualdades em nosso país segundo Góes (2013, p. 2) "se manifestam frequentemente em estereótipos e nas intolerâncias polarizadas em torno da raça/cor, assim como nas relações de gêneros e outras diversidades sociais" e fazem parte da formação histórica das dinâmicas da sociedade e de suas estruturas. Quando então é tirada a venda dos olhos, descobre-se que o contexto histórico foi usurpado para mascarar a realidade em que hoje, se se ouve falar de lutas, tem uma razão ímpar em que Skidmore evidencia citando o que Nabuco publicou na Sociedade Contra a Escravidão: "A escravatura fizera um Brasil vergonhoso e anacrômico, face ao mundo moderno, e fora de compasso com o "progresso do nosso