Desigualdade E A Questa O Social
As armadilhas da exclusão
Robert Castel
Na França entre afim de 1992 e o começo de 1993, houve a explosão do tema "exclusão". Em 1993 discutiu-se o balanço pouco glorioso em matéria social, dos governadores socialistas. Desde então a questão de exclusão torna-se a "questão social".
O termo "excluído" não é sempre bem utilizado. Nesse texto estará presente as razões que deveriam levar a um uso reservado desse termo e também aquelas que deveriam excluí-los.
Uma razão para se desconfiar da exclusão social é a diversidade do uso desta palavra. Usar o termo exclusão é rotular como uma qualificação negativa que designa a falta, sem dizer no que ela consiste nem de onde provém. Há dois exemplos de situações ditas de exclusão: um é o caso descritivo por Oliver Schwartz, em que a um velho que perdeu seu emprego e se isolou em sua casa apenas assistindo televisão. E começou a a viver em uma situação de vergonha, ele não saia de casa e mantinha as cortinas da casa fechadas. Sua existência está de tal forma "privada", que está privado também, de qualquer sentido ou projeto. Outro exemplo são os jovens da periferia, descritos por François Dubet. Que ao contrário do caso do velho que perdeu emprego, jamais conheceram um trabalho regular. Possuem um nomadismo imóvel. Estes são chamados de “glanders”, deslocam-se sem rumo.
São dois exemplos muito diferentes, um foi socializado pelo trabalho e o outro jamais o conheceu, eles não tem características em comum como a mesma trajetória, vivencia, relação com o mundo nem a mesmo futuro porem ambos são classificados como exclusão.
Exclusão só tem sentido quando colocadas em um processo. A associação ATD-quart Monde, Descreve excluídos por: pessoas que sempre estiveram a margem da sociedade, nunca entraram nos circuitos habituais do trabalho e da sociedade ordinária, vivem entre si e se reproduzem de geração em geração. Mas esta classificação não se aplica a "nova pobreza", Esses são aqueles que