design, suas filosofias e seus fundamentos educacionais

O texto descreve discussões em classe entre professor e aluno, um diálogo onde o tema base é o design, suas filosofias e seus fundamentos educacionais. Embasados em textos, livros como Art as Experience (1934), de John Dewey e A History of Knowledge (1991) de Charles Van Doren e outros conhecimentos sobre o assunto. Em geral as pessoas tem uma visão limitada sobre o que é arte. Poucos sabem que arte vai além de museus, edifícios, livros e pinturas. Segundo Rand: “Os museus separam a arte da experiência cotidiana” (27), na visão dos interlocutores, a arte deveria estar no quarto, na cozinha, em todos os lugares, estar além dos museus. Uma possível abordagem do ensino do design gráfico, através de seus fundamentos básicos são os estágios iniciais, relacionando formas umas às outras, de acordo com a interpretação de cada um. Assim se “tudo é relativo. Design é relação” (32), relação entre forma e conteúdo. Não há uma maneira exata de ensinar design, “você fala sobre design e não há definição” (32). Assim como há divergências sobre o que seja arte, muitos têm ideias diferentes sobre o que seja design. Mesmo que o design esteja em tudo, é necessário diferenciá-lo de decoração. Por exemplo, a superfície de um papel de parede é criada por um design de superfície, mas a sua aplicação em um ambiente passa a ter função decorativa. Conhecer os princípios do design serve de base para a expansão sobre o assunto, mas, sem se manter preso aos padrões rígidos dos temas originais, indo além, sem perder o foco no início. Segundo Rand “É só o interior que muda, e é isso que faz as coisas ganhar vida”.
“Há dois princípios inerentes na natureza mesma das coisas, recorrentes sem facetas particulares qualquer que seja o campo que exploramos – o espírito da mudança e o espírito da conservação. Nada que seja real pode existir sem ambos. A simples mudança sem a conservação é uma passagem do nada para o nada [...]. A simples conservação sem mudança não pode ser mantida.