DESIGN INDUSTRIAL E DIVERSIDADE CULTURAL
O texto “Design Industrial e Diversidade Cultural” fala em um contexto geral, como o designer enfrenta dilemas nos meios de produção onde a "estandardização", ou seja, padronização¹ dos meios de produção muitas vezes impede o seu processo criativo fechando portas para as pequenas empresas e artesãos que trabalhavam de modo individualizado, cada peça tinha um método de ser feito. ONO (2004, p. 2) afirma:
A questão de identidade, no âmbito do design, independentemente de sua origem, não cabe em conceitos herméticos e absolutos, fronteiras, legitimidades e parâmetros fixos, em vista de sua natureza complexa e dinâmica.
A criação não era pensada de uma maneira industrial, mas sim de forma artesanal. Com o avanço da tecnologia, nós "humanos" temos a necessidade de fortalecer e acelerar esses processos, o tempo que levávamos pra desenvolver uma peça de forma artesanalmente, eu fabricamos mil em grande escala.
Todo esse avanço ocorre devido a revolução industrial, indo para o século 20, a indústria ganha mais força, porém ocorre as necessidades do homem moderno: necessidades de objetos funcionais, que também precisam ser esteticamente agradáveis, ou seja, “Deve-se existir sintonia entre o design industrial e a diversidade cultural” ONO (2004, p. 2).
Os designers precisam, portanto, utilizar seu poder de criação com moderação, pois esses objetos precisam ser fabricados aos montes. ONO (2004, p. 2) enfatiza:
A coexistência de diretrizes gerais e específicas no design industrial reflete o caráter ambíguo desta atividade (grifo nosso) e geram pressões constantes junto aos designers, que necessitam desenvolver propostas industrialmente factíveis e economicamente viáveis, e, ao mesmo tempo, cumprir o papel fundamental de desenvolver produtos que atendam os requisitos simbólicos, de uso e técnicos das pessoas, contribuindo para o seu desenvolvimento, bem-estar e para a melhoria da qualidade de vida da sociedade em geral.
Um exemplo