Design de Interação
SHERIDAN TATIELLE
Dos microeletrônicos ao design de interação
A partir da década de 80 os computadores cresceram de forma exacerbada no mercado, os chamados “computadores pessoais” - sendo o primeiro o Apple II desenvolvido por Steve Jobs e Sthepen Wozniak - começam a se inserir nas áreas da vida e trabalho das pessoas. Os computadores se transformaram em um instrumento de trabalho para o individuo e um centro de processamento e armazenamento de dados para as empresas.
Figura1 - Apple II, vendido em 1977. Fonte: www.pt.wikipedia.org/wiki/Apple_II
Dessa forma com a difusão dos computadores pessoais o design também se modifica quanto ao seu interesse na nova tecnologia em que Burdek (2005, p.403) classifica em três níveis:
1. Os novos produtos são utilizados como um campo amplo para desenvolvimento de projetos;
2. Foco nas áreas do design de interação e design de interfaces;
3. Mudanças no processo de projeto, construção e produção.
Burdek (2005, p.405-407) ainda nos mostra uma análise feita por Richard Fischer sobre nove pontos de influências da microeletrônica no design:
1. A importância da relação homem-objeto para que sejam reforçadas ou enfatizadas as funções do produto em questão;
2. “A miniaturização conduz á imaterialização dos produtos” (BURDEK, 2005, p.405);
3. A baixa nos custos da microeletrônica permite a repaginação de produtos em escala humana, ou seja, que são mais adequados ao uso;
4. Elementos visuais são valorizados e considerados sinônimos de progresso e sofisticação;
5. Crescente produção de produtos automáticos;
6. A importância dos controles remotos na interação entre o produto e o usuário;
7. A importância das construções “modulares” pela facilidade de rearranjo e utilização;
8. Materiais luminosos refletem a imaterialização e dão sentidos místico aos produtos;
9. A importância da face gráfica dos produtos é