Desenvolvimento comunitaria
A visita aconteceu no dia 11 de abril, partindo de fortaleza em direção à comunidade Cipó, passando pelo município de Pentecoste. A viagem durou, em média, duas horas. Para entrar em Cipó, tivemos que atravessar de ônibus uma estrada de terra batida, onde a paisagem já começava a se aproximar daquela característica da caatinga. A paisagem era composta de plantas predominantemente rasteiras com algumas árvores de médio porte e não estava tão seca pelo período de chuva no qual nos encontrávamos.
Chegando à comunidade, fomos recepcionados por três moradores: Tony, Helder e Zé Alfredo. Cada um deles se apresentou e em seguida, fomos levados para conhecer a propriedade. Primeiramente seguimos uma trilha até um campo de futebol improvisado, que deu início ao programa de aprendizagem cooperativa. Lá, o Zé Alfredo e o Tony nos contaram sobre o professor Manoel de Andrade, quem inicialmente organizava os torneios de futebol no campo e, posteriormente passou a chamar os alunos para estudar em grupos, incentivando que os jovens pudessem ingressar em uma faculdade, caso não quisessem ser agricultores. Após essa breve introdução sobre o começo do Programa de Educação em Células Cooperativas (PRECE), retornamos para uma casa onde funcionava parte do programa, composta por uma sala de aula, uma sala com computadores, uma cozinha, um banheiro e até mesmo uma sala com pôsteres e objetos que contavam a história do PRECE daquela comunidade e de comunidade vizinhas. Por causa do horário, fizemos um intervalo para almoçar antes de conhecer todas as atividades realizadas no local.
Após o almoço, nos dirigimos para o estudantório, onde o Zé Alfredo pôde contar um pouco mais sobre as atividades desenvolvidas pelo PRECE e podemos nos aprofundar quanto ao papel da psicologia comunitária ali. Primeiramente, Zé Alfredo nos explicou que em 1994, quando a Escola Popular Cooperativa (EPC) começava a tomar forma, apenas sete estudantes se engajaram em estudar e, por isso tiveram