Desenvolvimento cognitivo na primeira infancia
Aos quatro meses o bebê já apresenta o comportamento inteligente. A inteligência, que é o conjunto de capacidades mentais subjacentes ao comportamento inteligente, é influenciada tanto pela herança quanto pela experiência.
Para definir como e quando os bebês aprendem a resolver problemas, a memória desenvolve-se, o que explica as diferentes capacidades cognitivas individuais, a medição da inteligência e para prever essa inteligência no futuro pesquisadores utilizaram três abordagens. São elas a abordagem behaviorista, a abordagem psicométrica e a abordagem piagetiana.
A abordagem behaviorista estuda a mecânica básica da aprendizagem. Investiga como comportamento muda em resposta à experiência. Estuda o condicionamento clássico, em que o bebê aprende a dar uma resposta reflexa a um estímulo que normalmente não provocaria nenhuma resposta. A aprendizagem adquirida nesse processo pode desaparecer se não for reforçada. E o condicionamento operante, no qual a criança aprende a repetir um comportamento que foi reforçado e cessar um comportamento que foi punido. Esse condicionamento foi utilizado em estudos, que comprovaram que os bebês podem repetir o comportamento dias ou semanas depois quando testados em situações semelhantes. O período ao qual a resposta pode ser mantida aumenta conforme a idade da criança.
Abordagem psicométrica, que procura medir a quantidade de inteligência que uma pessoa possui. Binet e Theodore Simon criaram o primeiro teste psicométrico, que foi posteriormente reformulado para uma versão norte-americana chamada de “Escala de Inteligência Stanford-Binet”. Os testes de QI procuram medir a inteligência de uma pessoa ao comparar seus resultados com normas padronizadas. Crianças com risco de desenvolvimento anormal podem ser testadas conforme a Escala Bayley de Desenvolvimento Infantil, que avalia o desenvolvimento da criança de 1 mês a 3 anos e 6 meses. Contudo, testes psicométricos não conseguem medir precisamente