Desenvolvendo equipes - Coach Carter
Ao contar a relação entre o técnico e seus jogadores o filme também nos dá uma aula de liderança e gestão de equipe. Logo no começo da película conhecemos o time que havia perdido as partidas que havia disputado, além disso, a equipe está desconectada, sem comunicação e com brigas e discussões dentro e fora das quadras e durante o tempo todo.
É nesse contexto que o treinador assume a função e a responsabilidade de levar os garotos à vitória, podemos facilmente aproximar essa situação a um gestor, líder ou chefe recém chegado a uma empresa com o desafio de tornar produtiva e vitoriosa uma equipe que não está dando o resultado que se espera dela.
Quando o treinador chega à escola é avisado que o time “até tem bons garotos”, a fala vinda do técnico mais antigo dos garotos pode ser comparada a gestores que dividem um grupo entre bons e maus funcionários, vendo a equipe como uma má apesar de alguns poucos indivíduos que são tão ruins assim.
Perante o grupo rebelde o treinador impõe uma disciplina quase militar, em seu primeiro dia no colégio instaura a necessidade do uso do tratamento “senhor” como tratamento de respeito. O time que está acostumado a falar gírias e se comportar leva um choque, podemos aproximar essa situação àquelas equipes que fazem suas tarefas sempre do mesmo jeito apenas porque estão acostumadas e porque “sempre foi assim”. A chegada do treinador trás um choque de gestão que desagrada alguns alunos, a ponto de Timo Cruz, um dos melhores jogadores e provavelmente o antigo líder do grupo, se revoltar, enfrentar o treinador, sair do time e ainda levar consigo outros dois atletas.