desconcentração industrial
• Essa realidade caracteriza as mudanças espaciais do setor industrial desde os anos 70, quando São Paulo começa perder parte de suas indústrias para outros municípios mais afastados, em busca de maiores possibilidades de lucros.
• A atual desconcentração industrial é relativa, pois, os novos pólos industriais pertencem ao Centro Sul, contudo, fora da clássica economia de aglomeração que é o ABCD paulista. O interior de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do sul, Santa Catarina e Paraná são os estados mais atraentes para os novos investimentos.
• O centro-sul continua concentrando a maioria das indústrias de bens duráveis (a exemplo das indústrias automobilísticas), pelo fato de possuir: o maior mercado consumidor (proximidade com o Mercosul), a maior densidade de redes técnicas, além da maior concentração de mão-de-obra qualificada, o que faz com que está não perca a posição de região mais industrial do país.
• Os principais fatores que explicam a desconcentração industrial de São Paulo são: a forte organização e atuação dos sindicatos na defesa de salários e condições de trabalho, limitando a ação do capital; a elevada densidade demográfica e a intensa disputa pelos terrenos provocam um crescimento considerável dos preços da terra; a metropolização que trouxe uma ampliação dos impostos municipais e dos custos dos serviços públicos de transporte, comunicações e energia; congestionamentos de tráfego, poluição do ar, roubos e assaltos começaram a afugentar executivos e assalariados de alto nível; a chamada “guerra fiscal”, etc;
• Paralelo a esse processo, os setores industriais mais modernos procuraram formar os tecnopólos